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Controle Tecnológico do Concreto

As construções passaram por um grande avanço tecnológico nos últimos anos. Em geral, a construção artesanal deu lugar para as máquinas pesadas e altamente eficientes e o tempo para a conclusão de grandes obras foi reduzido de décadas para alguns anos. Grande parte deste avanço está relacionado ao desenvolvimento tecnológico da fabricação e distribuição do concreto usinado.

Controle Tecnológico do Concreto

controle tecnológico do concreto está relacionado a realização de uma série de ensaios para verificar se o material entregue no canteiro possui as propriedades esperadas e definidas, o objetivo do controle é garantir o desempenho da estrutura ao longo de sua vida útil. O concreto usinado é um material bastante complexo, ele é formado pela mistura de componentes que podem dar a ele características a partir de diferentes combinações em suas proporções.

Apesar da importância de se realizar o controle tecnológico, esse conjunto de procedimentos é muitas vezes deixado em segundo plano pelas construtoras, seja para reduzir custos, seja pela ideia errônea de que não há necessidade. Independentemente do controle de produção realizado pela concreteira ou empresa de concreto, se faz necessário avaliar o concreto recebido na obra, afinal, há múltiplos fatores que interferem na qualidade do material. Mudanças climáticas e atrasos na entrega no canteiro são apenas algumas delas. Os ensaios permitem eliminar eventuais dúvidas sobre o volume entregue em comparação ao solicitado e evitar problemas que podem resultar na devolução do material.

Os principais fatores analisados a partir dos ensaios de controle tecnológico são: a resistência característica do concreto (fck) e a consistência (slump). A partir destes é possível determinar a durabilidade da estrutura e inclusive prevenir possíveis problemas como fissuras.

Existem basicamente três grandes grupos de ensaios para determinar a qualidade do concreto, os realizados nos materiais constituintes do concreto como agregados, aditivos, entre outros, os que avaliam o concreto fresco como por exemplo, determinação de consistência, exsudação e tempos de pega e os que conferem as propriedades do concreto endurecido, como resistência à tração, módulo de elasticidade e absorção de água. Os ensaios podem acontecer em diferentes momentos. Muito usuais, os ensaios para a determinação da resistência à compressão são realizados aos 28 dias, para a confirmação da resistência potencial do concreto entregue.

Antes de contratar uma empresa para controle tecnológico, a construtora ou empreiteira deve consultar se o laboratório possui creditação junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Para não comprometer a confiabilidade, é importante também que o laboratório não tenha qualquer vínculo com a concreteira fornecedora. Para ser bem-sucedido, o controle tecnológico do concreto requer a capacitação dos profissionais envolvidos em todo o processo de mistura, transporte, descarga, coleta de amostras, moldagem, acondicionamento de corpos de prova em obra e no laboratório, preparo e ensaios.

Resistência (fck)

Um dos fatores mais importantes a ser considerado ao adquirir concreto é o fck ou resistência característica do concreto. O fck indica a resistência a compressão do concreto aos 28 dias após o início da cura e é geralmente apresentado em Mpa (Mega Pascal), após o período de cura, as propriedades do concreto são mais estáveis e já alcançaram a maior parte do seu potencial, portanto, faz sentido considerar esse valor ao longo da vida útil da estrutura.

O fck do concreto pode variar muito, desde valores básicos já conhecidos no mercado como 20Mpa, 30Mpa ou 40Mpa, até valores elevados acima de 100Mpa, para valores de até 50Mpa, é possível encontrar facilmente em qualquer concreteira, para as demais situações, é preciso mensurar corretamente o uso de materiais aditivos e superplastificantes.

O cálculo do fck esperado e o fck obtido na prática são coisas diferentes, não é possível aferir exatamente a resistência característica de um concreto no momento em que ele está sendo produzido, mesmo na indústria, isso porque, a resistência final depende de vários fatores, como por exemplo, características das matérias-primas utilizadas na fabricação, a forma como os materiais foram homogeneizados, as condições do ambiente onde o concreto será desejado e principalmente os procedimentos de cura ao longo dos 28 dias subsequentes a concretagem.

Ao comprar concreto usinado, boa parte do trabalho em relação ao fck esperado já foi feito, o concreto produzido na indústria possui critérios de qualidade que não são aferidos no momento do preparo do concreto convencional por exemplo, por si só, já é uma grande vantagem tecnológica, a outra parte da responsabilidade fica nas mãos dos gestores da obra, eles precisam garantir que os procedimentos de cura sejam realizados corretamente.

Uma das principais questões a respeito da resistência está relacionada a qual fck utilizar em determinada obra, a princípio, não existe uma regra exata, o fck do concreto deve levar em consideração fatores que vão interferir ao longo da vida útil da estrutura, lembrando que o engenheiro responsável pelo projeto estrutural, deve mensurar esforços que a estrutura poderá sofrer nos próximos 50 anos, por isso, não basta utilizar somente a intuição ou a experiencia na hora de selecionar o fck, é preciso considerar todo o contexto em que a construção estará, como o a agressividade do meio ambiente (se o ambiente está próximo a regiões com alta concentração de sais por exemplo), regime de chuvas, condições do solo, entre outras.

Consistência do Concreto

O procedimento mais comum realizado ao receber concreto usinado na obra é o “slump test” ou teste de abatimento do concreto, com ele é possível determinar a consistência do material que está sendo entregue e confrontar essa informação com o que foi pedido pelo cliente.  Realizar este procedimento é muito importante pois permite que o concreto seja utilizado da melhor maneira em diversas situações, em alguns momentos é essencial ter um concreto de consistência mais fluida como é o caso do concreto bombeado, em outros, é necessário que ele seja mais “firme” para não escoar da forma.

O teste de abatimento é um procedimento realizado com a intenção de medir a consistência do concreto e com ela determinar a trabalhabilidade do material a ser utilizado no canteiro de obras. A trabalhabilidade, por sua vez, é uma característica muito importante, pois determina a facilidade com que este pode ser manuseado e moldado.

Concretos com baixa trabalhabilidade são em geral secos (baixa relação água/cimento e não utilização de aditivos) e por conta disso, são mais difíceis de manusear, nesses casos é necessário um cuidado especial para evitar a formação de “bicheiras”. Concretos com alta trabalhabilidade (alta relação água/cimento e/ou uso de aditivos) são altamente fluidos e fáceis de moldar, como é o caso do concreto bombeável.

Aferir a consistência do concreto é tão importante que foi criada uma norma específica para regularizar o “slump test”, a NBR NM 67 estabelece as diretrizes para se mensurar o abatimento do concreto. Nesta norma ficam estabelecidos os equipamentos necessários para se realizar o teste, o primeiro é um molde na forma de um tronco de cone oco com as seguintes dimensões: 200mm na base inferior, 100mm na base superior e 300mm de altura. É necessário também uma haste de compactação feita, em geral, de aço, de formato circular com diâmetro de 16mm e 600mm de comprimento, e por último, uma placa metálica para servir como base, ela deve ter dimensões superiores a 500mm e espessura de pelo menos 3mm.

Munido com os equipamentos necessários, o operador responsável pela realização do teste, deve posicionar o molde sobre a placa metálica e preenchê-lo com 3 camadas de concreto, cada uma com aproximadamente um terço da altura, para cada camada preenchida, o operador deve compactar o material por meio de 25 golpes, utilizando a haste de compactação.

    Após o preenchimento das 3 camadas, o operador deve retirar o molde com um movimento vertical constante, tomando cuidado para não submeter o concreto a esforços horizontais, esse processo deve durar até 10s, evitando assim comprometer os resultados. Assim que o molde for retirado, deve-se medir a diferença de altura entre o molde e o corpo de concreto, esse valor é o “slump” ou abatimento do concreto.

Aceitação da Estrutura

Nem sempre o que foi projetado acaba sendo feito na prática, em relação ao concreto, podem haver situações onde as características do material esperado não foram obtidas ao final dos 28 dias de cura, ou mesmo, situações onde a entrega do material solicitado não corresponde ao pedido, veremos como proceder nesses casos.

Quando é feita a concretagem, espera-se que o material despejado nas formas, possua características iguais ou melhores do que as que foram determinadas em projeto, no entanto, erros podem ocorrer ao longo do período de cura, de modo que, ao final dos 28 dias, o material já endurecido não possui a resistência ou outras características desejadas, nestes casos, é possível fazer o que chamamos de reforço estrutural.

Um reforço estrutural consiste em uma adaptação a estrutura existente, de modo a aumentar a resistência dos elementos estruturais, isso pode ser feito através do aumento da área de concreto em torno dos elementos da estrutura, em algumas situações, partes da estrutura podem ser retiradas para dar lugar a um concreto mais forte.

Outra situação em que o concreto pode ser rejeitado é no momento do recebimento de concreto usinado, nesta situação, o material não passa no teste de consistência e por este motivo, o cliente tem direito a recusar o material. Perceba que nesta situação é mais fácil de corrigir o problema, pois o concreto ainda não havia sido utilizado, no caso da necessidade de reforço estrutural ou substituição de elementos estruturais, a alteração é mais complexa. 

Efeitos da Temperatura

Todos os materiais estão sujeitos a alterações físicas em suas dimensões ao longo da vida útil em função da variação de temperatura, com o aumento da temperatura há o alongamento e com a redução a tendência é o material se retrair ou encurtar. Isso é um processo físico que está relacionado ao comportamento da matéria, com o concreto não é diferente, a variação da temperatura faz com que os elementos estruturais sejam alongados e encurtados o tempo todo, entender como esses fenômenos acontecem e mensurar seus efeitos na estrutura é fundamental para garantir a permanência da estrutura ao longo dos anos.

O concreto e as argamassas em geral, quando endurecidos, se tornam materiais classificados como “frágeis”, por conta da forma como eles se comportam quando solicitados a determinados esforços. Esse tipo de material é mais rígido e por conta disso não aceita grandes variações em suas dimensões, portanto, a dilatação pode provocar as desagradáveis fissuras na estrutura.

Como resultado das intensas variações de temperatura podem surgir tensões ao longo da estrutura, em geral, o engenheiro responsável já prevê estas variações e considera essa informação no cálculo estrutural, no entanto, situações extremas e não previstas podem acontecer produzindo fissuras, neste sentido, alguns cuidados podem ser tomados para evitar este problema ocorra por meio da dilatação.

dilatação do concreto está relacionada as dimensões do elemento, por isso, uma forma de prevenir o surgimento de fissuras é evitar que uma das dimensões tenha um valor muito elevado. Isso é possível com o uso de juntas de dilatação, que consistem na interrupção do concreto com a intenção de se criar uma “folga” que permita essa movimentação, essa folga pode ser preenchida com um material flexível como silicone ou isopor para evitar entupimento com outros materiais rígidos. A junta é comum nos pisos de calçadas e no reboco das paredes externas, locais onde há forte incidência dos raios solares.

Outro problema causado pela variação de temperatura é a retração do concreto, este fenômeno está relacionado a variação nas dimensões do elemento, mas neste caso, as variações são apenas de encurtamento e ocorrem através da saída de água de dentro do concreto.

A retração mais comum é chamada de plástica ou úmida, ela ocorre devido a exposição do elemento a fatores climáticos como o vento, umidade e a temperatura, no entanto, a retração pode ocorrer de outras formas, como por exemplo, a retração química ocorre quando há reações internas entre os componentes do concreto que geram outros componentes de menor volume do que aqueles que estavam na mistura inicialmente. A retração térmica é aquela onde a expulsão de água se dá por meio do calor de hidratação, em geral ocorre nas primeiras horas após a pega do concreto.

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Revisado por Eng. Bruno Reganati em 17 de setembro de 2020

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4 DIFERENÇAS ENTRE CONCRETO USINADO E CONCRETO VIRADO EM OBRA

Material dosado em central apresenta vantagens técnicas mesmo em obras de pequeno porte. Saiba mais

concreto usinado também denominado concreto dosado em central, sua qualidade tende a ser melhor e mais previsível do que a do concreto dosado e misturado de modo artesanal no canteiro. Grandes construtoras recorrem ao concreto usinado por perceberem as vantagens financeiras e técnicas associadas a esse material. Mas em obras de pequeno porte, a opção pelo concreto virado em obra ainda prevalece.

“Isso é cultural, mas vale lembrar que o concreto usinado apresenta vantagens na relação custo x benefício, ainda que não se tenha um ganho financeiro direto”, comenta Renata Soares da Silva, supervisora de qualidade do concreto da Votorantim Cimentos. Ela lembra que nos dias atuais, as principais concreteiras oferecem soluções não só para grandes obras, como também para projetos de baixa escala. Destaca-se que no concreto industrializado há uma garantia de atendimento da resistência desejada.

Confira a seguir quatro diferenças entre o concreto usinado e o concreto virado em obra, importantes também para obras de pequeno porte.

Homogeneidade – Este é um dos grandes fatores de diferenciação entre o concreto usinado e o feito na obra. No caso do concreto dosado em central, a maior homogeneidade se deve, em primeiro lugar, ao maior rigor da indústria na hora de selecionar e medir os insumos utilizados na produção. A energia de mistura em um caminhão betoneira confere ao concreto uma melhor homogeneidade em comparação ao uma betoneira de obra. “Além disso, no concreto virado em obra, a aplicação é fracionada e é preciso produzir várias amassadas. Já no concreto usinado, a aplicação ocorre toda de uma vez, permitindo uma concretagem mais rápida e homogênea “, compara Renata Soares.

Traço do concreto – Enquanto que no concreto usinado os insumos são pesados eletronicamente em silos, no virado em obra os componentes são medidos em baldes, de modo mais empírico. Isso faz com que o traço obtido pelas concreteiras tenha mais precisão para atender às especificações do projeto estrutural. Um ponto especialmente crítico é o controle do volume de água. Quando esta adição não é controlada de forma sistematizada, corre-se o risco de se obter um concreto com resistência inferior à esperada, colocando em risco a qualidade e a durabilidade da estrutura.

Custos – A comparação de custos entre as duas soluções deve ser feita de forma ampla e racional. No caso do concreto dosado em central, todo o desenvolvimento tecnológico no campo dos aditivos permitiu a produção de concretos com resistências superiores aos do concreto virado em obra com um custo direto significativamente menor.

Há de se considerar, ainda, que o concreto feito no canteiro demanda mais tempo e mais mão-de-obra para a execução das peças, o que também impacta a produtividade e os custos globais.

Espaço no canteiro – As obras que utilizam concreto usinado podem dispensar espaço para armazenar insumos como areia e brita. “Em canteiros urbanos, onde a restrição de espaço é um problema a ser administrado, isso acaba se mostrando uma vantagem importante”, conclui Renata Soares.

Você sabe a importância da durabilidade das estruturas de concreto? Entenda neste Papo Construtivo:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/estruturas-de-concreto/
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Empresa de concreto ou fábrica de concreto? O que uma concreteira faz?

O concreto é um material que possui propriedades fantásticas, uma de suas principais características é a capacidade de se moldar a qualquer superfície enquanto está no estado líquido, e manter a forma depois de endurecer, isso permitiu que a Industria criasse uma série de produtos à base de concreto. Neste artigo, vamos conhecer um pouco sobre as concreteiras, que para muitos, são chamadas de empresas de concreto ou fábricas de concreto. Saiba quais são os principais produtos criados para atender a demanda na construção civil e quais são as empresas relacionadas a cada atividade.

O que uma empresa de concreto faz?

Em diversos momentos na construção civil, nos deparamos com situações onde o concreto é imprescindível, desde a base da edificação até o acabamento o concreto está presente. Devido a importância do concreto no contexto da construção civil, várias empresas foram sendo criadas para atender demandas específicas da obra.

O tipo de empresa mais comum associada ao concreto são as concreteiras ou usinas de concreto, elas fornecem concreto usinado pronto para a obra, no entanto, elas não são as únicas empresas que tem o concreto como produto principal. Outras empresas que também atuam no ramo da construção são as empresas de pré-fabricados, blocos de concreto estrutural, pisos de concreto, pisos de concreto, entre outros.

Concreteira ou usina de concreto?

As usinas de concreto são empresas que tem como principal atividade, a venda de concreto usinado para o cliente final, que em geral são: engenheiros e construtores responsáveis pela obra, que respondem por uma empresa de construção civil.

A mistura de cimento, agregados e água para a obtenção do concreto usinado é realizada em usinas de concreto e, de acordo com a NBR 7212/2012 (Execução de concreto dosado em central – Procedimento), pode ser transportada para as obras em caminhões betoneiras ou em veículos que não possuem equipamentos de agitação.

A unidade de volume de entrega é o metro cúbico (m3) e deve ser medida após o adensamento e enquanto estiver fresco. O concreto usinado também é conhecido como concreto dosado em central (CDC). É muito utilizado em grandes centros urbanos, onde o espaço físico e o volume necessário de concreto no canteiro de obras restringe a produção dentro da obra.

Na hora de entregar o concreto que foi solicitado, existem alguns procedimentos que são de responsabilidade da usina de concreto responsável, por isso, as empresas deste setor devem estar de acordo com as normas técnicas vigentes para exercer a atividade profissional, isso envolve não só as características do concreto usinado vendido aos clientes, com também as condições de transporte e do caminhão betoneira que será usado. A NBR 7212:2012 estabelece algumas exigências especificas para o uso do caminhão betoneira por parte das empresas de concreto, que vão desde a homogeneização do material até a entrega no local da obra.

Pré-moldados

As empresas de concreto que atuam na fabricação de pré-moldados crescem a cada dia no Brasil e no mundo. Esta é uma grade tendência na construção, utilizar de peças prontas que vem da Industria para agilizar o tempo de obra.

Um dos benefícios mais importantes dos pré-moldados de concreto é o alto controle de qualidade da fabricação. Todas as peças são feitas em um local apropriado, plano, seguro e com um fácil acesso para todos. Isso faz com que todo o processo possa ser executado com mais precisão, garantindo, assim, uma peça de altíssima qualidade com o formato e todos os detalhes corretos.

As peças feitas de concreto pré-moldado oferecem uma grande versatilidade devido às diversas possibilidades de finalização, cores e formas especiais. Além disso, a capacidade de modelagem permite que arquitetos reproduzam com facilidade vários detalhes ou utilizem acabamentos com outros materiais, como pedras decorativas.Outra característica do concreto pré-moldado é que ele é um material capaz de durar muitos anos. Como seu processo produtivo é mais cuidadoso em relação ao concreto moldado in loco, o produto final tem mais qualidade. Além de que, usualmente, as resistências de concretos pré-moldados são mais altas do que concretos usinados, por causa de seu projeto, o que proporciona maior durabilidade.

Blocos de concreto estrutural

Existem empresas especializadas na fabricação e venda de blocos de concreto estrutural. O bloco de concreto estrutural é, basicamente, uma peça desenvolvida a partir da mistura de água, cimento e outros elementos agregados. Quando finalizado, esse material é utilizado como o alicerce da obra, dando forma e suportando todos os pesos da construção.

O bloco estrutural é altamente resistente, principalmente, quando comparado ao cerâmico. Isso faz com que haja menos perda de material, além da diminuição do entulho. Inclusive, por conta da sua excelente resistência, essas peças oferecem isolação contra várias espécies de insetos. Ou seja, boa parte das obras que utilizam esse material não enfrentarão problemas com cupins, como acontece com as estruturas de madeira.

Pisos de concreto

Outro ramo de atividade envolvendo concreto são as empresas que fabricam pisos de concreto, seja por sua estética ou sua praticidade, os pisos de concreto estão ganhando cada vez mais espaço nas construções. Muito populares em calçadas, garagens e ambientes externos, eles estão sendo cada vez mais aplicados também nas casas, lojas, empresas e, enfim, ambientes internos em geral. Os tipos de piso mais comuns são: Concreto Intertravado, lajotas de concreto e concreto polido.

Os pisos de concreto intertravados são muito utilizados em calçadas e espaços públicos em geral. Compõem-se basicamente de blocos de concreto pré-fabricados, que podem ser encontrados em diversos tamanhos, tipos e cores. É um revestimento sustentável, antiderrapante e que previne enchentes pois evita a impermeabilização do solo. Uma ótima e bonita opção para ambientes externos. Sua instalação é fácil e dispensa armadura, assim como são resistentes e têm fácil manutenção. Para sua limpeza, basta utilizar água e sabão.

Existem pisos que são compostos por lajotas de concreto, geralmente com algum tipo de desenho. Elas podem ser coloridas ou naturais, possuindo formas e desenhos de diversos tipos. São pisos de concreto decorativos e ideais para quem procura montar algum tipo de estética, sendo mais utilizados em jardins e calçadas. Estes, são bem resistentes e possuem função antiderrapante. Também existem lajotas táteis, que são extremamente necessárias para sinalização, acessibilidade e segurança, sendo utilizadas em ambientes públicos.

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Revisado por Eng. Bruno Reganati em 18 de julho de 2020